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Medicinal Fetal e Cirurgia Pediátrica: juntas por mais qualidade durante a vida inteira

o que é Medicina Fetal

A melhora da qualidade de vida antes mesmo do nascimento. Esse é um dos objetivos e, ao mesmo tempo, uma das grandes conquistas da Cirurgia Fetal – um ramo da Medicina que teve seu início efetivo em 1980, e que tem conquistado resultados surpreendentes em todo o mundo.  

Com o acompanhamento adequado, tecnologia de ponta e diagnósticos cada vez mais precisos, hoje é possível a Cirurgia Fetal. Desse modo, é possível tratar o feto como paciente, compreender a evolução do seu organismo e perceber se há algo fora dos padrões no crescimento do bebê.  

Caso isso aconteça, a partir da formação de equipes médicas multiprofissionais, é possível realizar tratamentos para corrigir ou controlar algumas das malformações fetais mais comuns.

Além disso, o acompanhamento do bebê após o tratamento, e inclusive após o nascimento é essencial. Desse modo, é possível concretizar os grandes resultados nesse segmento de atuação médica.  

Para saber mais sobre a importância do trabalho em conjunto da Cirurgia Fetal e Cirurgia Pediátrica, continue acompanhando este post de blog! 

O que é Medicina Fetal? 

A Medicina Fetal é um campo de atuação da Medicina derivado da Obstetrícia. Neste campo, os médicos acompanham e tratam a gestante e o feto, desde a geração, até o nascimento.

Durante o acompanhamento, os especialistas podem solicitar exames para identificar a evolução do desenvolvimento do feto e diagnosticar malformações.  

Os principais exames obrigatórios durante a gestação, hoje, são:

  • Translucência Nucal (indicado entre a 11ª e a 14ª)
  • Ultrassom Morfológico (indicado entre a 20ª e 24ª semana).

Neste segundo, normalmente é possível avaliar a anatomia do feto para entender se o desenvolvimento está adequado, ou se há alguma anormalidade.  

O caminho até a Cirurgia Fetal 

A cirurgia fetal é uma área de atuação que requer a formação de uma equipe multidisciplinar. Portanto, dela fazem parte médicos obstetras especializados em Medicina Fetal e também Cirurgiões Pediátricos. Além de outras especialidades que sejam necessárias no tratamento de cada caso, como, por exemplo, o Neurocirurgião no caso do tratamento fetal da Mielomeningocele.  

Neste binômio, o Cirurgião Pediátrico entra com a expertise cirúrgica e o especialista em Medicina Fetal entra com a expertise no ultrassom fetal e nos conhecimentos da fisiologia fetal.

Além disso, outro fator importante que o cirurgião pediátrico traz é a ponte com o tratamento pós-natal. Isso porque, muitas das doenças tratadas intra-útero necessitam de tratamento cirúrgico no pós-natal e todos os pacientes submetidos ao tratamento intrauterino necessitam de acompanhamento no pós-natal.  

Na equipe da Cirurgia Fetal, por exemplo, contamos com Obstetra com especialização em Medicina Fetal, Cirurgião Pediatra, Uropediatra e Anestesiologista. A partir do diagnóstico, todas essas especialidades trabalham em sinergia para decidir a melhor abordagem para o paciente, considerando os riscos e benefícios do procedimento cirúrgico.  

A vantagem de ter um time de várias especialidades é que isso permite usar a visão de cada uma para oferecer as melhores técnicas, além do acolhimento ideal para a família. Além disso, esse formato também permite um acompanhamento após o nascimento, já que há necessidade da continuação do tratamento do bebê, com ou sem novas cirurgias, conforme explicitado acima.  

A aplicação do conceito de Slow Medicine 

Um dos pontos mais importantes na Cirurgia Fetal é a conexão dos profissionais da saúde com os pacientes. E, para isso, é preciso oferecer um tratamento totalmente personalizado, com foco na escuta, no cuidado e segurança com a família, além do acompanhamento integral – conforme os princípios da Slow Medicine, conceito usado pela equipe da Cirurgia Fetal.  

O acompanhamento pré-natal e o diagnóstico precoce de doenças e malformações fetais são fundamentais para viabilizar esse tipo de procedimento médico. Isso porque, algumas anomalias têm um limite de tempo para correção ou controle intrauterino – não sendo comprovados resultados positivos de tratamento após esse período.  

O futuro da Cirurgia Fetal 

Um dos principais dilemas éticos da Cirurgia Fetal é equilibrar a saúde da gestante e do feto. E é por isso que os tratamentos cirúrgicos só devem ser considerados quando não há a possibilidade de correção da malformação ou doença após o nascimento.  

Para chegar mais perto desse equilíbrio, assim como em outras intervenções cirúrgicas, a tendência é buscar cada vez mais por procedimentos menos invasivos, como as Cirurgias Fetais por Fetoscopia, por exemplo.  

Hoje existem casos de correção intrauterina que apresentam melhores resultados com cirurgias mais invasivas, como a correção da Mielomeningocele, mas a evolução é constante e ao longo do tempo serão feitas pesquisas para descoberta de novas alternativas e tecnologias para intervenções fetais. 

Alguns exemplos disso são: 

Terapia com Células-Tronco 

Que podem ser usadas para tratar doenças em que ocorre a alteração na produção de hemoglobina, defeitos do metabolismo e imunológicos. 

Terapia Genética In Utero

Que também permite tratar anormalidades genéticas do feto. 

Para saber mais sobre o trabalho da equipe da Cirurgia Fetal, em Curitiba/PR, acesse o nosso blog e conheça alguns cases. Ou clique aqui e entre em contato conosco.