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Cardiopatias congênitas: diagnóstico precoce e tratamentos fetais

cardiopatias congenitas

Segundo o Ministério da Saúde, no Brasil, dez a cada mil nascidos vivos têm algum caso de cardiopatia congênita. Entre essas crianças, 6% acabam morrendo antes de completar um ano de idade.

Essas doenças consistem em anormalidades na estrutura ou função do coração durante a formação do bebê – o que pode influenciar no desenvolvimento do sistema circulatório do feto.

As cardiopatias congênitas são as causas mais comuns de malformações fetais. E para garantir a qualidade de vida das crianças e famílias que encontram essas doenças pelo caminho, é essencial garantir o diagnóstico precoce e os tratamentos adequados, com o acompanhamento de equipes multidisciplinares sustentando as necessidades de cada caso.

Como é feito o diagnóstico das cardiopatias congênitas?

O ultrassom morfológico, indicado principalmente até a 24ª semana de gestação, tem como objetivo avaliar a anatomia do bebê para conferir se todos os órgãos e estruturas estão se desenvolvendo conforme esperado. Ele também permite diagnosticar possíveis anormalidades, como as cardiopatias congênitas.

Quando observada alguma malformação cardíaca, é indicado o ecocardiograma fetal. Esse exame usa ondas sonoras de alta frequência para avaliar as condições do coração do bebê. Além do tamanho e desenvolvimento do órgão, o ecocardiograma fetal pode revelar detalhes como a velocidade do fluxo do sangue dentro das cavidades do músculo cardíaco.

Esse exame não é invasivo e nem afeta o desenvolvimento do feto. Além disso, ele é recomendado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia como parte da rotina de exames pré-natais, principalmente durante o segundo trimestre gestacional.

O diagnóstico intrauterino das cardiopatias congênitas aumenta as chances de tratamento dessas malformações, além de permitirem o planejamento da equipe médica para correção da doença e preparação psicológica da família para receber o novo integrante.

Quais são os tratamentos para as cardiopatias congênitas?

Em algumas situações, essa doença não necessita de tratamento por apresentar uma cura espontânea. Porém, é estimado que 80% dos indivíduos com cardiopatias congênitas vão precisar de alguma intervenção cirúrgica durante a sua evolução.

A partir do nascimento, essas doenças podem levar a estados críticos, com risco de morte. Nesses casos, o cateterismo normalmente é indicado para reverter a emergência.

O objetivo dessa abordagem é estabilizar o quadro até que o paciente possa passar por um tratamento mais complexo e definitivo – podendo ser feito por cirurgia minimamente invasiva, cirurgia aberta ou híbrida, envolvendo o cateterismo e um procedimento cirúrgico.

Cirurgias Fetais para correção de cardiopatias congênitas

Felizmente, em alguns casos de cardiopatia congênita, como estenose aórtica crítica, atresia da válvula pulmonar ou hipoplasia do coração esquerdo com comunicação interatrial restritiva, o tratamento cirúrgico intrauterino não é apenas possível, como fundamental para possibilitar o desenvolvimento correto do sistema circulatório do bebê.

A partir do diagnóstico, é recomendado o acompanhamento de uma equipe médica composta por várias especialidades, que vai estudar os riscos e benefícios do caso individualmente, antes de sugerir uma abordagem cirúrgica. Entre as vantagens do tratamento, é possível citar:

  • A redução das chances de insuficiência cardíaca grave.
  • Melhoria nas condições de nascimento.
  • Impedimento dos sintomas da doença que podem provocar danos já nos primeiros meses do bebê, como: cianose, dificuldade de crescimento, demora no ganho de peso, entre tantos outros.

Como são feitos os tratamentos fetais?

No caso de estenose de válvula aórtica e pulmonar, por exemplo, é injetada uma solução anestésica por meio do cordão umbilical ou diretamente na perna do feto para que ele não sinta dor ou se movimente durante o procedimento.

Depois disso, é introduzida uma agulha na barriga da gestante até atingir a cavidade do útero. O instrumento é, então, direcionado para o tórax do feto, até chegar na área de interesse. A partir desse momento, é colocado um balão por meio da agulha, insuflado na parte do coração que precisa ser dilatada, viabilizando o crescimento e funcionamento adequado do órgão.

A Cirurgia Fetal de Atriosseptostomia, por sua vez, tem como objetivo criar um novo orifício no septo interatrial, para que a passagem de sangue do lado esquerdo para o direito seja possível.

Toda a cirurgia é monitorada por ultrassom, garantindo os melhores resultados da intervenção.

Quer saber mais sobre os procedimentos realizados pela equipe da Cirurgia Fetal? Basta clicar aqui. Para entrar em contato conosco, tirar dúvidas ou conhecer nossa forma de trabalhar, te convidamos a clicar aqui!