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Derivação Vesico-Amniótica

Em quais doenças é indicada:

A Derivação Vesico-Amniótica é indicada nos casos de válvula de uretra posterior que impossibilitam o feto de esvaziar a bexiga, e que tenham líquido amniótico em mínima quantidade, ou ausente, e sem evidências que já tenha sido instalada lesão renal fetal grave e irreversível.

Estas evidências podem ser obtidas pelo aspecto ecográfico dos rins e dosagens de algumas substâncias coletadas na urina da bexiga do feto, que também podem auxiliar na avaliação da função renal.

Como é realizada:

O procedimento de Derivação Vesico-Amniótica é realizado em ambiente hospitalar sob anestesia local (ou peridural) e sedação da gestante e anestesia geral do feto.

Procede-se a uma punção da pele do abdome materno por onde são introduzidos o guia e o cateter de derivação  – que nada mais é do que um pequeno tubo aberto nas extremidades.

Por visualização e controle por ecografia em tempo real, penetra-se na bexiga fetal a partir da parede anterior do abdome fetal, abaixo da inserção do cordão umbilical.

O cateter é deixado com uma extremidade dentro da bexiga fetal, e a outra na cavidade amniótica, provendo uma via de esvaziamento da bexiga. Uma vez retirado o guia de introdução do cateter, este tende a enovelar-se em suas extremidades. dificultando o deslocamento da posição originalmente deixada.

A cirurgia de Derivação Vesico-Amniótica tendo sucesso, provê a redução da dilatação do trato urinário e preservação da função renal remanescente. Restabelece ainda o volume do líquido amniótico, fator essencial para o desenvolvimento pulmonar do feto em fases mais avançadas da gestação.

A cirurgia de Derivação Vesico-Amniótica dispensa incisões, e o trauma cirúrgico é mínimo, sendo classificada como minimamente invasiva. A mãe geralmente recebe alta no mesmo dia, ou no dia seguinte.